Curto Circuito das Artes movimenta Salvador entre os dias 8/1 e 16/2; confira programação

  • 07/01/2025
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Curto Circuito das Artes movimenta Salvador entre os dias 8/1 e 16/2; confira programação

Entre os dias 8 de janeiro e 16 de fevereiro, acontece, de maneira gratuita, a 2ª edição do Curto Circuito das Artes. Durante o festival, serão apresentadas 15 atrações de música, dança, circo e teatro para públicos de todas as idades, em seis espaços culturais da cidade. Os ingressos podem ser retirados na bilheteria do próprio local, uma hora antes de cada apresentação.

A temporada de verão do Curto Circuito das Artes começa com o show “Baba Yaga”, da cantora mirim Lilica Rocha, às 16h, no Teatro Gregório de Mattos (TGM), no Centro. A cantora, compositora e atriz, de apenas 10 anos, promete agitar o público com canções do segundo disco, “Baba Yaga – O Futuro é Agora”, além de releituras de clássicos infantis e da axé music, como Faraó, Chame Gente e Raiz de Todo Bem.

Participar do Curto Circuito com o show Baba Yaga me deixa muito feliz e super animada. Tocar em Salvador pra mim é especial, minha terra, ainda mais no verão. Já vamos entrar no clima de carnaval
— antecede Lilica, que fará mais três apresentações no Curto Circuito ao longo de fevereiro.

Quem também abre a programação, nesta quarta-feira, 8, é a peça “Aos 50 Quem Me Aguenta”, da atriz e escritora baiana Edvana Carvalho, às 19h, no Espaço Cultural da Barroquinha, também no Centro. A artista encenará textos autorais que tratam sobre a própria experiência enquanto mulher negra, nordestina e professora que ultrapassa a barreira dos 50 anos e lida com os desafios que essas condições impõem à mulher contemporânea.

A peça também será apresentada no dia 10 de janeiro (sexta-feira), no Espaço Boca de Brasa Subúrbio 360°, e no 11, no Espaço Boca de Brasa Cajazeiras. Como parte da programação do Curto Circuito, que tem o intuito de fortalecer a conexão entre público e arte de maneira autêntica, serão promovidas atividades formativas associadas aos espetáculos da mostra.

O evento é realizado pela Prefeitura de Salvador, por meio da Fundação Gregório de Mattos (FGM), com apoio da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo (Secult) e da Funarte, vinculada ao Ministério da Cultura.

No caso da encenação “Aos 50 quem me aguenta”, será realizada no dia 9 de janeiro (quinta-feira), no Espaço Boca de Brasa Valéria, a “Oficina de interpretação teatral e expressão vocal”. A atividade terá início às 9h, com duração de três horas e 20 vagas disponíveis para atores iniciantes e estudantes de teatro.

O objetivo central é desenvolver o repertório e as técnicas necessárias para a criação de personagens, utilizando abordagens práticas e teóricas que combinem improvisação, jogos teatrais e construção da personagem. Também serão explorados textos do teatro nordestino e do negro, além da estética afrobrasileira percussiva.

Ainda, entre um espetáculo e outro no TGM, dá pra conferir a exposição “Plantações de Autoestima”, dos grafiteiros Sagaz & Pepino, em cartaz na Galeria da Cidade, além de curtir performances de outros artistas que realizam Residências Artísticas no Curto Circuito.

Demais atrações

Os atores baianos Rita Assemany e Marcelo Praddo trazem, respectivamente, as peças “Surf no Caos” e “Vou te Contar”. Rita se apresenta na sexta-feira, 10, às 19h, no TGM, com um monólogo que questiona a natureza humana através da perspectiva de Lucy, o primeiro ser humano primitivo.

Já Praddo sobe ao palco no sábado, 11, às 16h, no Espaço Boca de Brasa Valéria, com um monólogo dirigido e atuado por ele mesmo. O espetáculo dá voz a pessoas comuns, que não possuem milhões de seguidores ou desfrutar das regalias dos camarotes vips do nosso carnaval, mas que são a pura essência da nossa alma brasileira.

Na quinta, 9, e sexta-feira, 10, às 19h, acontecerá a apresentação do espetáculo “Entrelinhas” no Espaço Cultural da Barroquinha. Direcionado ao público adulto, o espetáculo de dança discute a violência contra a mulher e evidencia como a voz da mulher negra é historicamente silenciada dentro de uma sociedade opressora, machista e de mentalidade escravocrata. A coreógrafa e intérprete Jaqueline Elesbão costura uma narrativa essencialmente visual, quase sem palavras, que apresenta uma série de imagens e referências históricas.

Haverá ainda apresentação do projeto Sibí Dúdú no sábado, 11, e domingo, 12, às 16h, no Espaço Cultural da Barroquinha. A atração busca celebrar a cultura de matriz africana em Salvador através das raízes do samba de roda. Os artistas soteropolitanos que comandam o palco são Nega Duda Sambadeira e a Orquestra de Atabaques do grupo Mãos no Couro.

Ocupando três espaços entre 9 e 15 de janeiro, o espetáculo teatral Museu do que Somos convida o público a experienciar o lugar de curador de uma exposição e construir um museu que exponha não apenas sua memória, mas sobretudo os contextos do vivido e as peças do presente. Com direção e dramaturgia de Luiz Antônio Sena Jr., a obra mistura teatro, performance e museologia e será apresentada no TGM na quinta-feira, 9, às 16h; no Sesi Casa Branca, no Caminho de Areia, no sábado, 11, e domingo, 12, às 19h; e no Espaço Boca de Brasa Cajazeiras, em Cajazeiras X, no dia 15, às 19h.


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